terça-feira, 14 de abril de 2009

Produtodos Descontinuados






Quem mora nos grandes centros urbanos, consegue quando se interessa, encontrar com facilidade, aquele velho micro-system duplo deck de fitas k-7 , ou mesmo uma boa e ainda funcionavel "vitrola" ou tres-em-um.
Aquel modelo de celular que já pararam de fabricar, mas que voce lembra que ficou babando no chão da sala quando viu na tv ou na revista.

Ou ainda aquele antigo modelo de computador não IBM-PC, muito menos Macintosh,um MSX ou Comodore-Amiga que rodavam invriveis jogos ou produções auido-visuais avançadinhas para a época, podem ser encontrados bem como literatura dos mesmos tempos.
Deve-se ficar apenas nestes exemplos ? Teriamos ainda aquele brinquedo que não se encontra nem em museu, e é quase impossível de fazer um em casa . Tambem aquelas historias em quadrinhos que marcaram epocas , UM VIDEO-GAME ANTIGO ( ATARI 2600 POR Ex. ).



SE VOCE JÁ SE PERGUNTOU POR QUÊ ESSES OU AQUELES PRODUTOS NÃO VOLTAM



A SER FABRICADOS E COMERCIALIZADOS V O C Ê ---------> É UM DE NÓS !!!



So encontramos poucas e insuficientes alegações por parte das empresas que acreditam não haver mais mercado para um determinado produto que perguntamos, -----> Findando-o , Tirando-o de linha para dar lugar a outro considerado mais moderno ou para , P*A*S*M*E*M ! ; simplesmente fazer frente à concorrência …






No entanto, encontramos no mercado um produto ( video game de terceira geração ) que para o desgostos dos metidos a ultra-moderninhos radicais, ainda continua em linha : O ÒTIMO E VELHO M * A * S * T * E * R S YS TEM da tec toy de 8 bits, que para gosto e felicidade dos metidos a ''ultra-moderninhos'' ; não vem mais com o encaixe de cartuchos ainda facilmente encontraveis , nos grandes centros urbanos de comércio. ( Que me confirmem as tão popularmentes conhecidas feiras do rolo da cidade de São Paulo e outras que devem coexistir pelo Brasil afora...)



ATUALIZÃO SEMANAL,@@@@@SE VOCE PROCUROU POR ALGO E NAO ACHOU, POR FAVOR, INFORME-NOS POSTANDO !Dados para deposito CEF AG.;4094 CONTA N.;02300.000.332-0-------->

quinta-feira, 5 de março de 2009

dicas da rede dão mais poder ao consumidor.





16/03/2009 - 10h13
Troca de informações pela rede dão mais poder ao consumidor
A internet está mudando não só o jeito de as pessoas comprarem, mas o modo de se protegerem e reclamarem seus direitos. Multiplicam-se sites, blogs e comunidades virtuais com gente contando experiências, estimulando ou desencorajando o produto "x", a loja "y".

A rápida troca de dados e a facilidade de organização e colaboração na rede inauguram o "consumidor 2.0", bem diferente do de dez anos atrás.

"Antes, a empresa falava para o consumidor. Agora, fala com ele", afirma Maurício Vargas, diretor do Reclame Aqui. O site é um dos representantes das novas formas de proteção do consumidor no país.
-Nao te falei, o sac-geral é 10 !!!

Criado em 2002, registra 3 milhões de visualizações por mês, 1,6 milhão de usuários e 4.000 reclamações diárias. Segundo Vargas, 83% das queixas são atendidas e resolvidas pelas empresas.

Um desses casos resolvidos foi o de Neide Torres, 57. Ela teve um problema com uma cobrança indevida de cartões de crédito, e o conflito já durava cinco meses quando chegou ao site.

"Me cadastrei e escrevi cobras e lagartos no site. No dia seguinte, a empresa me ligou e resolveu o problema", conta. O bancário Eduardo Nascimento, 51, não teve essa sorte. Tentou por seis meses resolver sua conexão lenta de internet. Depois de tratar do caso com a empresa responsável, postou sua queixa. Em vão. "Espero o fim do contrato para cancelar o serviço", diz, resignado.

Imagem é tudo

Na visão de Paulo Al-Assal, diretor do birô de tendências Voltage, esse novo poder do consumidor exige uma mudança de comportamento das empresas: 'Mais do que um objetivo, a transparência se torna uma forma de sobrevivência'.

O "boca-a-boca virtual" coloca na berlinda o grande patrimônio de uma marca: sua imagem. "É impressionante esse movimento. Empresas criaram departamentos só para acompanhar as queixas na rede. Elas temem mais uma mancha na imagem do que multa", diz Evandro Zuliani, diretor de atendimento do Procon-SP.

"Uma reputação que uma empresa constrói em 20 anos pode ruir se ela desrespeitar um consumidor hoje", afirma Vargas, do Reclame Aqui.

Pesquisas recentes reforçam essa tese. Um relatório de 2007 da consultoria de comércio eletrônico E-bit mostrou que 39% das pessoas consideraram muito importante a opinião de outros na hora de escolher uma loja ou um produto, e 55% dos que compravam pela internet disseram escrever comentários em sites de compras.

A E-bit, aliás, também adota uma estratégia colaborativa de proteção ao consumidor, mas com outra abordagem. Ela qualifica lojas virtuais, a partir das opiniões dos usuários.

As lojas se cadastram no site voluntariamente e sem custos, e ficam sujeitas a avaliações dos compradores, que dão nota para dez quesitos, incluindo a facilidade para usar o site e a entrega. As 1.500 lojas cadastradas recebem uma nota segundo o desempenho e podem divulgar esse selo em seus sites.

"O consumidor valoriza isso. Desde que nós nos estabelecemos, várias ferramentas desse tipo foram criadas na internet, como blogs, sites e comunidades no Orkut", diz Pedro Guasti, diretor-geral do E-bit.

Por exemplo, a comunidade "Defesa do Consumidor", no Orkut, que reúne 7.000 membros.

Já o site NuncaMais.net foi criado para externar a indignação de seu fundador, Cassius Lessa, com uma revendedora de veículos que teria lhe vendido um carro novo com peças usadas.

"Aos poucos, pessoas começaram a mandar reclamações e nós as encaminhávamos", diz o advogado Nadir Tarabori, colaborador do site. "Com o tempo, nós passamos a ser um 'Procon particular'', diz Tarabori.

Fundado há três anos, o site já recebeu 4.000 reclamações. "Embora seja oficioso, é respeitado. O número de queixas cresceu e o de respostas das empresas também."


Colaborou CHICO FELITTI






E se economizar, alem de fazer uma otima compra , use o que sobrar , DOE-NOS E DOE TAMBEM PARA QUEM PRECISAR TANTO COMO NOS...
Veja nas postagens inciais como ajudar-nos !

terça-feira, 3 de março de 2009

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Mercado "cinza" de PCs resiste a cair no Brasil, diz pesquisa


SÃO PAULO (Reuters) - A participação de computadores do chamado mercado "cinza" --equipamentos sem marca, com peças de origem não comprovada-- resistiu a cair em 2008, apesar do crescimento do mercado legal e dos incentivos do governo.

Em 2008, segundo dados apurados pela consultoria ITData a pedido da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), a participação dos PCs "cinzas" nas vendas totais de microcomputadores caiu apenas 1 ponto percentual, de 35 para 34 por cento.

No caso específico dos computadores de mesa (desktops), o índice ficou estável em 35 por cento na comparação com 2007, segundo a consultoria. Já nos notebooks, o índice caiu 2 pontos, para 32 por cento das vendas de 2008.


recomende nosso site
A expectativa inicial da Abinee era que as vendas de PCs em 2008 crescessem 30 por cento em volume, mas o início da crise financeira global a partir do segundo semestre fez com que a alta fosse, na verdade, de 20 por cento.

Para este ano, a Abinee não espera crescimento nas vendas de PCs em relação ao ano passado. Por isso, projeta que sejam vendidas as mesmas 12 milhões de unidades comercializadas no ano passado.
Programa de Afiliados Abam
Desde 2005, o governo federal concede incentivos fiscais para os microcomputadores de baixo preço fabricados no Brasil, com a isenção de PIS e Cofins. Por conta das medidas, as vendas anuais saltaram de 5,6 milhões naquele ano para 12 milhões em 2008.

A desvalorização do dólar até o ano passado também contribuiu para reduzir os preços dos equipamentos, mas não impediu que o mercado cinza continuasse a controlar mais de um terço das vendas.

Os computadores com sistema operacional Linux, que fizeram parte do programa Computador para Todos, e que contavam ainda com mais incentivos, como o financiamento ao varejo, tiveram um recuo de 60 por cento nas vendas em 2008, de acordo com a pesquisa da ITData.
No ano passado, foram vendidas 190 mil unidades do programa, ante as 490 mil comercializadas em 2007.
(Reportagem de Taís Fuoco, Edição de Vanessa Stelzer)

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

não chore por desespero...


Não fique triste, nem chateado, vc esta no fim da internet, bem no finalzinho , mas se entrar em contato conosco ou procurar direito vc pode achar o que procura, lembre-se nem tudo que nao aparece no google ou outro buscador ,ainda mais nas primeiras páginas deles, não siguinifica que inexiste na web.

Seja persistente, pois vc conseguiu vir parar aqui nos cafundó do Judas entao voce conseguira.
Ainda mais se clicar nos nossos patrocinadores ou contribuir conosco em dinheiro o que puder e com alegria .

Só não busque a perfeição máxima por que pode ser que nao alcances tipo como as mulheres que procuram o homem semi-deus perfeito bonito; rico; atencioso; inteligente , etc

Ascensão social através do consumo de marcas




Ascensão social através do consumo de marcas
por Alexandre Assumpção *

19/1/2006 15:21:14
No Brasil e em grande parte do mundo, consumir marcas de qualidade é símbolo de status social, no grupo ou na comunidade. Em uma sociedade onde é impossível conhecer as pessoas realmente, as marcas que a pessoa utiliza são pontos de ligação, uma segurança, um conforto no reconhecimento de um igual, ou de uma pessoa que tem os mesmos hábitos e gostos que você. Neste ponto, marcas são a representação da pessoa, as pessoas são as marcas que consomem. Diga-me quais marcas que você consome e eu te direi quem és. Essa é a realidade. E adivinha onde as pessoas se espelham para construir suas imagens de marca? Na tv, nas revistas. Tudo que a dona de casa-secretária-professora-mãe-nutricionista quer é parecer a mulher do comercial, a mulher da revista, que está no anúncio. E para isso é preciso comprar os produtos.
Eles são o Santo Graal fragmentado em bilhões de partículas que, consumidos em todos os seus pedaços, constroem a persona da mulher perfeita, realizada, vencedora. Não tem nada de mal nisso, pelo contrário, a propaganda e o próprio consumo em si são um anestésico potente para as mazelas diárias de milhões de indivíduos. A imagem surrada da mulher que, deprimida, deixa uma fortuna no salão e sai de lá novinha em folha, de unha feita, depilada, cabelos cortados, pintados, lisinhos e ainda passa no shopping e estoura o cartão de crédito para depois sorrir aliviada é a pura realidade de milhões de consumidoras. E o melhor é que a busca do Santo Graal nunca termina e nunca vai se completar, pois a partir do momento em que há uma certa estabilidade e evolução financeira, é a bolsa da marca Louis Vuitton, o sapato Manolo Blahnik, o batom Cristian Dior, o esmalte Mac, a blusa Zara, a camisa Cloé, o rímel Lancôme, o anel H. Stern e o colar Tiffany!!
Para o homem não é diferente, as marcas masculinas são tão ou mais sofisticadas, só perdem mercado no terreno jóias e maquiagem. Um terno Ermenegildo Zegna não tem preço, é uma Ferrari para se vestir. E vale cada cent.

Entrando na Grande Rede
Central Blogs


A rede espanhola Zara, uma das maiores redes de varejo do mundo, que não pára de crescer a fatura anualmente bilhões de dólares, simplesmente é especializada em “copiar” com amor e carinho os modelitos lançados por Armani, Versace e outras grandes griffes mundiais. A estratégia é simples. Os grandes estilistas lançam as novidades e eles vão lá e copiam rapidamente, alterando-a, claro, para um gosto mais médio, com tecidos mais baratos, mas ela lembra bem aquelas novidades lançadas pelos estilistas. Tudo isso muito rápido, então, quando a pessoa comum vê o vestido Versace maravilhoso que a atriz X usou na entrega do Oscar, logo em seguida ela vê algo parecidíssimo na vitrine da Zara vai lá e compra, feliz e realizada. A diferença básica entre os dois modelitos? O primeiro custa 20.000 dólares, o segundo, duzentos reais. O primeiro vai ser usado apenas uma vez, o segundo vai ser batido durante todo o verão e depois vai parar no corpinho oversize da empregada e fazer o sucesso de um batizado qualquer em uma quente noite de suor, pagode e cerveja.
Ambos serviram, como produto, exatamente para o que se destinam, no caso do primeiro, alavancar a imagem da marca Versace, fazê-la ser comentada e mantê-la no topo, para com isso vender entre outras coisas, milhares de perfumes e etceteras que são o grosso do
faturamento de uma marca como essa. O segundo serviu para manter a Zara como uma empresa que satisfaz suas consumidoras ávidas por novidades, mantendo a promessa que, comprando nesta loja, ela estará sempre na moda, usando as roupas das artistas internacionais, se destacando em seu grupo social.
Em ambos os casos, e isso é um ponto de convergência entre as duas vendas, vestir-se, a função primeva da roupa ficou lá na décimo nono lugar em termos de importância. O sentido da compra de 20.000 dólares ou 200 reais é exatamente o mesmo. O que estamos vendendo em ambos os casos é sonho, ideal, sublimação, encantamento, status, tudo, menos roupa.

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Roupa, ninguém precisa. Repito: Roupa, ninguém precisa.
O quê você vende mesmo? Roupa?
É melhor deixar isso para a C&A, que atendendo as mesmas demandas de sonho, encantamento e status, vende, dentro das mesmas percepções, a blusinha de 20 reais, também levemente inspirada na moda das tops e baseada em uma fortíssima pesquisa de rua que, a cada coleção põe nas prateleiras o que as pessoas estão pensando ou querendo, fazendo um mix alucinante de moda pop. Detalhe é que a C&A, com centenas ou milhares de lojas pelo mundo todo, tem bala para fazer isso, ou seja, pode colocar uma roupa na moda, rapidamente na loja, à um custo de 20 reais e ser competitiva ainda assim. Mas como dá para perceber, até na C&A as percepções vêm antes das necessidades reais. É claro que para a cliente padrão da C&A ela representa o mesmo status que Zara ou Versace conferem às suas consumidoras.
Mesmo a C&A não vende exatamente roupas, mas, se mergulharmos ainda mais na escala social, a gente vai encontrar
alguém que realmente venda roupa, mas aí o calor já fica insuportável, e pessoas trajando fuseaus coloridas e camisetões que cobrem grandes circunferências, estão gritando, arrancando os cabelos e oferecendo 3 pelo preço de 2 que, convenhamos, é o próprio inferno.

Se você acha que a ascensão social através do consumo de marcas é um certo exagero, observe mais à sua volta.
Todas as pessoas se relacionam através de marcas, das mais simples às mais sofisticadas, claro que dentro dos signos de sua classe social. A perua chiquérrima usa Hering branca com jeans Fórum, bolsa Dior e sapatos Gucci, para deixar bem claro com quem você está falando. Se você elogiar a elegância dela, invariavelmente ouvirá : imagina, estou usando Hering. Se ela falar na bolsa Dior, pode ter certeza que a perua em questão é uma nova rica. Entre pessoas de bom gosto é de extremo mau gosto ficar falando das marcas que se consome. Exibir pode, falar, jamais. Aquela velho olhar de nossos pais e avós sobre o tipo de roupa que a pessoa está usando, principalmente os sapatos, ainda é um balizador extremamente fiel de com quem estamos falando. Comece a observar mais os sapatos das pessoas. Eles realmente dizem muito sobre elas. Às vezes dizem coisas horríveis, é verdade. Um sapato maltratado destrói até mesmo um terno Armani. Uma bolsa de marca que já esteja gasta ou expuída diz que aquela mulher já teve dinheiro ou status e já não tem mais. Um blazer de couro cor de creme diz que aquela pessoa tem ou teve dinheiro, ninguém investe em um nesta cor sem ter outros dois, pelo menos, um preto e um marrom. A pensadora americana Camile Paglia diz que o terno é a armadura do homem moderno, alguém duvida?

Uma roupa chamativa demais para trabalhar, tipo uma roupa que poderia ser usada à noite, geralmente significa uma mulher de uma educação mais simples que ascendeu socialmente rápido e não tem dentro de si os signos e símbolos sociais vigentes. Ou alguém que já teve status e perdeu esse status, mas quer mantê-lo através das roupas. Ter dinheiro não significa ter bom gosto, mas sempre é possível depurá-lo com o tempo, pois o acesso que o dinheiro dá à cultura através de viagens, decoração, tecnologia, arte, marcas em geral, acaba por reformatar o indivíduo, deixando-o dentro dos padrões facilmente reconhecíveis na escala social. Padrões estes que são sintonizados em segundos por todos nós. É instintivo no ser humano. Em apenas alguns minutos, você já sabe de que nível social e cultural é aquela pessoa que acabou de conhecer e já tem para ela, um comportamento padrão adequado.
Parte deste reconhecimento instintivo se deve ao que a outra pessoa lança de sinais, através de suas roupas, seus cabelos, seu olhar e, claro, suas marcas e a forma como ela as usa.
Mesmo nas classes mais baixas, a ascensão social se dá através de marcas. O que acontece é que nosso olho não registra o fato pois são marcas que para nós já estão incorporadas em nosso cotidiano.
Por exemplo, se você vai na casa de uma pessoa humilde e ela lhe oferece guaraná, ela com certeza comentará “não é Guaraná Antarctica, mas é bem bonzinho esse guaraná”, justificando-se pelo oferecimento da marca sórdida de guaraná que ela tem na geladeira para seu consumo e de seus familiares e ofereceu à você, pessoa de uma classe social mais alta.
Até bem pouco tempo atrás, e isso ainda persiste entre pessoas mais velhas, se comentava que, ao tomar água ou refri na casa da fulana, percebeu o capricho com que ela cuidava da casa, até o”copo estava bem limpinho” como se não se esperasse por isso. Independente de ser um preconceito terrível, é um sentimento. Daí o conceito popular do “pobre, mas limpinho”, que é um valor (limpeza) entendido e aceito por todas as classes sociais e primeiro degrau de ascensão social. Ninguém sobe a escada social sendo “sujinho”, no sentido físico da palavra, é claro. Se você for ao aniversário do filho de uma pessoa humilde terá na mesa, com certeza, Coca-Cola e Guaraná Antarctica.
E na hora da foto dos parabéns à você alguém vai correr e virar os rótulos das garrafas para saírem na foto, bem direitinho, pois naquele meio social isso é status. Na verdade todos nós, do mais pobre ao mais rico, estamos subindo a escada social e demonstramos isso através do consumo de nossas marcas. Mesmo um milionário que põe na sua parede um Degas, está consumindo uma marca -Degas- e colocando na parede para todo mundo ver. Se fosse apenas para seu deleite secreto estaria no closet.
E ele não teria pagado uma fortuna pelo quadro. Ninguém nunca compra uma coisa pelo valor que ela realmente vale, pois senão ela vale menos ainda que seu preço real. Ao contrário, todos compram pelo valor emocional, pelo valor do que você ganha com aquilo, pelo valor que aquilo, aquele objeto, lhe dá. Pelo quanto aquilo acrescenta a você na subida da escada. Há muito tempo as pessoas não compram produtos e sim, percepções, sinais para serem reproduzidos socialmente. Esta é as função das marcas. Garantir o status nosso de cada dia. Todo santo dia.


* Alexandre Assumpção Locations of visitors to this page





Diretor Criativo da e21
assump@e21.com.br

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Catálogo de Produtos Sustentáveis ajuda consumidor a escolher





Fonte: Akatu / Envolverde


Queijos, carnes, geladeiras, móveis para escritório e até tintas ecológicas. Quem está em busca destes, entre outros muitos tipos de produtos, em versão de baixo impacto ambiental, já tem à disposição uma ferramenta prática, confiável e gratuita para buscar on-line por opções disponíveis no mercado em sua região do país: é o Catálogo de Produtos e Serviços Sustentáveis, da Fundação Getúlio Vargas.


A página de busca na internet foi desenvolvida pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (GVces), com o apoio do Banco Real ABN AMRO, Parceiro Pioneiro do Akatu, e pretende estimular a adoção de boas práticas, ao promover o consumo racional e eficiente através da divulgação de produtos e serviços sustentáveis.



“O nosso propósito é informar os consumidores institucionais, entre eles governos e empresas, e também o público em geral sobre as relações entre consumo e meio ambiente, e futuramente incorporar questões sociais. Para isso, o consumidor terá acesso através do catálogo, às informações sobre a matéria-prima, o processo produtivo, a legislação pertinente e aos impactos ambientais associados à produção e ao consumo de bens e serviços”, explica Luciana Stocco Betiol, advogada e professora, que participa da coordenação do projeto.




No ar há pouco mais de um mês, o catálogo já foi acessado 13.000 vezes. O lançamento oficial aconteceu no dia 16 de abril, durante a III Feira Brasil Certificado, evento promovido pelo FSC Brasil (da sigla em inglês que significa Conselho Brasileiro de Manejo Florestal), pelo Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), pela Amigos da Terra – Amazônia Brasileira e pelo Imazon (Instituo do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), em São Paulo.


Segundo Luciana, para ser considerado sustentável é preciso que o produto (ou serviço) preencha ao menos um dos critérios pré-definidos pelos organizadores, ao longo das pesquisas. “Com o tempo esperamos que este catálogo seja um impulsionador de boas práticas produtivas, passando a ser possível exigir no mínimo dois, três, quatro ou mais critérios para a inclusão de um produto no nosso catálogo. Assim que surgirem produtos mais sustentáveis do que os que se encontram hoje no catálogo, estes produtos serão retirados dando lugar aos que respondem a critérios mais exigentes”, conta a advogada.


Os critérios utilizados para classificação até o momento são exclusivamente ambientais e estão agrupados em grandes áreas, como, por exemplo: eficiência energética; origem renovável do recurso; toxicidade; biodegradabilidade; solubilidade em água; gestão de resíduos; impactos globais; racionalização etc. A partir de agora, o centro de pesquisas pretende elaborar também os critérios que avaliem os aspectos sociais, tais como saúde, educação, emprego, comunidades tradicionais, entre outros. No site o consumidor encontra descrição em maior detalhe do processo de classificação atualmente utilizado pelo catálogo.


O projeto implantado pela FGV foi organizado pela sub-coordenadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade, Rachel Biderman, que verificou, em seus estudos sobre consumo sustentável, a necessidade de se criar um espaço imparcial, isto é, que não estivesse vinculado a promoção de


marcas específicas, onde o consumidor pudesse buscar informações sobre o impacto ambiental do ciclo de vida dos mais diversos produtos e serviços – incluindo sua fabricação, consumo e descarte. “A idealização deste catálogo vem para suprir esta deficiência e auxiliar os consumidores a mudar seus padrões de consumo”, define Luciana.


A advogada conta ainda que o conteúdo inicial do catálogo sustentável foi produzido para o projeto de análise do banco de compras do estado de São Paulo, realizado pelo Centro da FGV para a Secretaria do Meio Ambiente, em 2006. Para conseguir organizar o banco de compras foram pensados critérios que permitissem identificar as opções mais sustentáveis, além de realizar uma pesquisa no mercado nacional para identificar a disponibilidade destes produtos. “Iniciou-se ai, a produção de um banco de dados de produtos mais sustentáveis, que nos inspirou a prosseguir nesta pesquisa, acrescendo aos produtos também os serviços sustentáveis, publicações a respeito do tema, bem como a sua divulgação gratuita a toda a coletividade”, descreve.


Para o consumidor consciente, interessado em maximizar os aspectos positivos de seu ato de consumo e, ao mesmo tempo minimizar os negativos, Luciana recomenda que fique atento aos critérios de sustentabilidade utilizados no catálogo na hora de escolher o que comprar, no seu daí a dia. Inclusive quando for comprar produtos tradicionais – não classificado como sustentáveis. No entanto, ressalta que a presença de um produto no catálogo não representa o mesmo que uma certificação. “O consumidor deve ter muito claro que não somos uma instituição certificadora, tampouco temos qualquer interesse em promover comercialmente este ou aquele produto.”, explica.


O objetivo da Instituição é continuar atualizando o catálogo anualmente, de modo que, no futuro, este possa apresentar uma larga amostra de produtos e serviços disponíveis no mercado brasileiro e que preencham critérios de sustentabilidade previamente definidos, não somente na dimensão ambiental. “Hoje o que temos é a consolidação em um ambiente virtual de pesquisas realizadas nos anos de 2006 e 2007, para governos sub-nacionais, por isso a sua limitação a algumas “famílias” de produtos. Este projeto é um projeto que exige pesquisa e atualização constante e que, por estar em seu nascedouro, não teria condições de abarcar todos os produtos nacionais”, continua a advogada.



No site existem dois espaços para o consumidor consciente participar diretamente da construção da ferramenta, por meio do “faça parte”, onde é possível indicar produtos ou serviços sustentáveis, e o “fale conosco”, espaço aberto para o consumidor manifestar-se sobre o conteúdo da página. As indicações dos internautas serão analisadas e, se aceitas pelo grupo técnico de aconselhamento do projeto, passaram a fazer parte das indicações.


O Catálogo de Produtos e Serviços Sustentáveis está disponível para consulta e comentários dos consumidores no link: http://www.catalogosustentavel.com.br.







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O QUE ESTAVAM(ESTAVAM ?!?) FAZENDO COM AS LOTERIAS

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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Sorteio da Nota Fiscal Paulista fica fortalecido com fim das loterias

Os sorteios da Nota Fiscal Paulista serão a única loteria do Estado de São Paulo a partir deste mês. O sucesso do programa, que acaba de realizar sua terceira extração, fez com que o governo decidisse concentrar os esforços no desenvolvimento do modelo, optando pelo fim das loterias da Cultura (raspadinha) e da Habitação.

As duas loterias vinham sendo administradas pela Nossa Caixa, mas com a alienação para o Banco do Brasil não houve interesse pela manutenção. O governo entendeu que as loterias tinham um custo operacional alto e que não era compensado pela arrecadação.

Os sorteios da Nota Fiscal Paulista substituem com vantagens o modelo das loterias tradicionais. Em 2008, as duas loterias juntas – Cultura e Habitação – distribuíram cerca de R$ 20 milhões em prêmios. A Nota Fiscal Paulista, em apenas três sorteios, já distribuiu R$ 36,3 milhões.

“Além disso, o consumidor não precisa pagar pelo bilhete. Ao informar o CPF na nota e aderir ao regulamento do sorteio, passa a concorrer com um bilhete a cada R$ 100 em compras. Além de ter a chance de disputar um milhão de prêmios todos os meses, ele ainda tem parte do imposto pago devolvido em forma de créditos”, diz o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa.

Investimentos mantidos
O governo vai utilizar parte do aumento da arrecadação gerado pela Nota Fiscal Paulista para compensar os recursos para investimentos em Habitação e Cultura que vinham sendo repassados pelas loterias estaduais. Segundo o secretário Mauro Ricardo Costa, o fim das loterias não trará prejuízo a essas áreas. “Todos os programas previstos estão garantidos.

O governo compensará o fim dos repasses das loterias com recursos gerados na redução da sonegação alcançada com o programa da Nota Fiscal Paulista.”

Prazos
A última extração da Loteria da Habitação (nº 1070) será no dia 20 de fevereiro, sexta-feira, véspera de Carnaval. As últimas séries da Loteria da Cultura emitidas serão as de números 76, 77 e 78. Nos dois casos, o prazo máximo para pagamento de bilhetes premiados é 20 de maio.

Após o fim das loterias estaduais, o próprio sorteio da Nota Fiscal Paulista, que vem realizando suas extrações a partir dos números da loteria da Habitação, passará a utilizar-se de números de uma das loterias federais, ainda não definida.

Sobre a Nota Fiscal Paulista
A Nota Fiscal Paulista é parte do Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal do Estado de São Paulo e reduz, de fato, a carga tributária individual dos cidadãos, que recebem créditos ao efetuarem compras de mercadorias em São Paulo.

Parte do imposto recolhido pelo estabelecimento é devolvida a quem informar o CPF ou CNPJ ao pedir a nota ou cupom fiscal da compra. Além disso, há sorteios mensais de um milhão de prêmios, totalizando R$ 12 milhões. Para acompanhar os créditos no programa, aderir ao sorteio ou ter mais informações, acesse www.fazenda.sp.gov.br .



Fonte: Redação






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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Amostra Grátis : Kit para se tornar vegetariano







Bem essa dica é para quem esta interessado em se tornar vegetariano. É um kit da PETA com informações sobre as vantagens de se tornar vegetariano e falando um pouco dos maltratos feitos com os animais. Clique na imagem abaixo para solicitar o seu kit e receber inteiramente grátis em sua casa.

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

"dioxinas" no leite de vaca



O consumidor brasileiro tem sido vítima constante de graves agressões à sua saúde, em face de consumo de produtos contaminados, mas, por alguma omissão burocrática, nem sempre conhece os dados estatísticos dos danos e, muito menos, é alertado sobre as fontes das contaminações.

Entretanto, recentemente foi descoberta uma contaminação por "dioxinas" no leite de vaca produzido na Europa, originada de produtos importados do Brasil. As autoridades européias depois de examinar uma ampla gama de possibilidades (detergentes, pesticidas, tintas, etc.), concluíram que a ração diária do gado continha níveis elevados de "dioxinas".

Vários componentes da ração foram analisados separadamente e o farelo de polpa cítrica, proveniente do Brasil, foi identificado como a fonte da contaminação.

Em face do risco, em meados de 1998, a Alemanha proibiu o uso do farelo de polpa cítrica brasileira e a Comissão Européia, em seguida, também suspendeu estas importações para todos os países da Comunidade Européia.

Depois da suspensão de importações, apreensão de produtos e um silencioso trabalho de investigação pelas autoridades internacionais e brasileiras, chegou-se à conclusão de que a cal, utilizada em tantas aplicações industriais, e também para neutralizar o farelo de polpa cítrica, fora a responsável pela contaminação.

Como resultado milhares de toneladas de polpa cítrica foram destruídas no exterior, outras milhares de toneladas deixaram de ser exportadas pelo Brasil em face da suspensão das importações pela Comunidade Européia, e até hoje não se tem notícia oficial sobre o destino da poupa cítrica não exportada.

Na verdade haviam e persistem razões de sobra para estes resultados comerciais extraordinariamente danosos e, muito mais, para indignação do consumidor brasileiro. É que a contaminação por "dioxina" apresenta uma gama de sintomas maléficos ao ser humano que não pode, em nenhuma hipótese, ser ignorado.

A gravidade da contaminação se acentua quando é sabido que a "dioxina" é considerada hoje a mais violenta substância criada pelo Homem, com seu grau de periculosidade ultrapassando o urânio e o plutônio. Além do que a contaminação não se compara com agente tóxico comum que se possa ver, sentir ou medir por grama. A medida usada para aferir a "dioxina" encontra-se na escala dos nanogramas, ou seja, um bilionésimo de grama.

Também não é segredo que as "dioxinas" são produzidas, principalmente, ao se queimar produtos químicos, como lixo plástico, borracha, pneus, pellets de carbono, solventes ou defensivos agrícolas, e podem também ser produzidas por reação química ou pelo calor.

Autoridades do mundo científico destacam que as doenças provocadas pela contaminação são várias, entre elas o "cloroacne", que dispensa definições; o câncer no fígado; o câncer no palato; o câncer no nariz; o câncer na língua; o câncer no aparelho respiratório; o câncer na tireóide; a queda de imunidade; malformações e óbitos fetais; abortamentos; distúrbios hormonais; concentrações aumentadas de colesterol e triglicéridos; hiperpigmentação da pele; dor de cabeça e nos músculos; desordem no aparelho digestivo; inapetência, fraqueza e perda de peso; neuropatias; perda da libido e desordens dos sensos.

Não se nega que outros produtos também produzem sérios danos a saúde, contudo, são facilmente detectáveis porque os sintomas são imediatos, passíveis de serem identificados e, por conseqüência, até controlados.

Já a contaminação pela "dioxina", em pequenas doses, não é facilmente notável porque, em curto espaço de tempo, não gera sintomas. Mas, como são cumulativas no organismo, as intoxicações pela "dioxina" provocam um sem número de doenças fatais, sem marcas e sem qualquer identificação da origem.

Por outro lado não se pode esquecer que as cales têm ampla aplicação na indústria de papel, celulose e outras embalagens; na indústria de centenas de medicamentos; na fabricação do ácido láctico e conservantes, ingredientes necessários em quase todos os alimentos enlatados; na fabricação de açúcar, refrigerantes e cervejas; na elaboração das argamassas na construção civil, e o mais grave, a cal também é fundamental no tratamento de efluentes e na produção de água de consumo diário. Isto sem falar na ração animal.

Aliás, o evento que deflagrou as medidas internacionais negativas para o Brasil foi a contaminação do leite e da carne bovina na Europa, em face do uso de cales na neutralização de polpa cítrica utilizada como componente de ração animal.

Mas, o que mais causa indignação é que a contaminação não tem origem na cal, propriamente, mas somente se agrega ao produto quando seu processamento é realizado sem a mínima observação dos padrões técnicos ou quando afronta as normas que regulam o controle do meio ambiente e da saúde pública. Apesar disso, ainda é possível encontrar dezenas de produtores que, criminosamente, realizam a calcinação com a queima de pneus, lixo plástico ou combustíveis alternativos, colocando em risco a saúde e a vida de milhões de pessoas no Brasil e dos demais países que importam produtos brasileiros.

Conforme se depreende da Instrução Normativa n. 10, de 18 de maio de 1999, expedida pela Secretaria de Desenvolvimento Rural do Ministério da Agricultura e Abastecimento, somente um sistema de monitoramento, com coletas e análises periódicas realizadas por entidades credenciadas, é que poderia oferecer segurança para produtores, transformadores e consumidores de produtos sujeitos a contaminação por "dioxinas".

Entretanto, por mais intrigante que possa parecer, a referida instrução normativa é restritiva para instituir o sistema de monitoramento que alcance apenas a cal utilizada na fabricação de produtos destinados à alimentação animal, deixando a descoberto o consumidor brasileiro.

Seria possível até interpretar esta postura como uma certeza das nossas autoridades de que não há contaminação de dioxina ou que a contaminação não seria assim tão grave.

Entretanto, as informações coletadas são científicas e de fontes absolutamente confiáveis, e, ademais, em nota internacional recente, o governo da Bélgica, apenas pela hipótese de algumas fazendas não terem se submetido ao controle de qualidade dos seus rebanhos, resolveu interditar 230 (duzentos e trinta) fazendas e proibir a comercialização de centenas de milhares de animais.

Enfim, a assessoria governamental ainda não imaginou que a vida e a saúde de milhões de cidadãos brasileiros podem ser mais importantes que alguns milhares de dólares que enriquecem alguns exportadores.

Por isto, o risco dos nossos consumidores é grande e é altamente danosa a contaminação por "Dioxina", razão pela qual a ABC já notificou, via cartório, o Ministério da Agricultura e o Ministério da Saúde, para que tomem imediatas providências das suas respectivas competências, além de iniciar suas investigações para identificar o paradeiro das milhares de toneladas de polpa cítrica que não foi exportada depois de descoberta a contaminação.

É que, uma vez descoberta a contaminação, não poderia ser vendida qualquer porção do produto, incorrendo os empresários que o fizeram, se o fizeram, nas penas cominadas a estes ilícitos conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor e no Código Penal.

Código de Defesa do Consumidor, (Lei 8.078/90)

Art. 61 - Constituem crimes contra as relações de consumo previstas neste Código, sem prejuízo do disposto no Código Penal e leis especiais, as condutas tipificadas nos artigos seguintes.

Art. 66 - Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços:

Pena - Detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa.

§ 1º - Incorrerá nas mesmas penas quem patrocinar a oferta.

Art. 76 - São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste Código:

II - ocasionarem grave dano individual ou coletivo;

III - dissimular-se a natureza ilícita do procedimento;

V - serem praticados em operações que envolvam alimentos, medicamentos ou quaisquer outros produtos ou serviços essenciais.

Código Penal - Dos Crimes Contra a Saúde Pública

Art.278 - Fabricar, vender, expor à venda, ter em depósito para vender ou, de qualquer forma, entregar a consumo coisa ou substância nociva à saúde, ainda que não destinada à alimentação ou a fim medicinal:

Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Também é importante destacar que o legislador não deixou que a iniciativa da instauração dos processos criminais ficasse restrita ao Ministério Público.

As entidades de defesa do consumidor, legitimadas pelo artigo 82, também do CDC, poderão funcionar como assistentes do Ministério Público e mais, na hipótese da denúncia não ser oferecida no prazo legal pelo Ministério Público, as próprias entidades poderão propor a ação penal subsidiária.

Código de Defesa do Consumidor
Art. 80 - No processo penal atinente aos crimes previstos neste Código, bem como a outros crimes e contravenções que envolvam relações de consumo, poderão intervir, como assistentes do Ministério Público, os legitimados indicados no artigo 82, incisos III e IV, aos quais também é facultado propor ação penal subsidiária, se a denúncia não for oferecida no prazo legal.

Como as empresas não podem cumprir penas de cerceamento de liberdade os processos criminais serão instaurados contra os diretores e gerentes das empresas envolvidas e, naturalmente, contra as autoridades que omitiram na fiscalização ou nas providências que deveriam ter tomado e não tomaram.

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